Contabilidade e finanças aplicadas

Contabilidade e Finanças Aplicadas XII
Eliane Duarte
09/04/2014

500 anos atrás a sociedade mais poderosa da América do Sul era o império Inca. Eles não tinham um conceito real do dinheiro pois apreciavam as qualidades estéticas dos metais raros como ouro e prata e usavam o trabalho como unidade de valor.
Na mesopotâmia usava-se placas de argila como nota ao portador. Isso mostra que não é metal, papel ou argila, é confiança inscrita contanto que o destinatário acredite nela. Dizemos também que a moeda deve conter reserva de valor, deve ser uma unidade de troca conhecida por ambos os lados e deve ser um poder portátil. Na Itália os judeus começaram com o sistema de empréstimo de dinheiro com uma gratificação (juros) em troca do serviço. Essa negociação era feita geralmente nos guetos. Nessa época os únicos que utilizavam esse sistema eram os judeus, pois a igreja católica considerava esse ato um pecado (usura). Um judeu que se destacou foi Fibonati. Tempos mais tarde, no séc. XV, o serviço essencial de fornecimento de crédito saiu do gueto para se tornar um privilégio legítimo dos bancos. Essa transição foi caracterizada pela ascensão da família Medse. O crédito deixou de ser vergonhoso e se tornou glorioso e formou um novo tipo de poder. Quem se destacou dessa família foi Maquiavel (teórico do poder).
A família Medse foi muito julgada pela igreja católica por estar cometendo usura e muitos foram condenados à prisão. Mas Giovana Divini Medse conseguiu que eles não fossem mais condenados começando a usar o sistema de câmbio, assim não não haveria mais usura e sim uma comissão deduzida na conversão de uma moeda para outra.

A capacidade de financiar guerras através do mercado de obrigações foi uma invenção da Renascença Italiana. Florença devia muito dinheiro para Sir John Hawkwood e a partir dai ao invés de pagar os impostos diretos, os cidadãos eram obrigados a emprestar dinheiro para o seu