Contabilidade gerencial
Um dos pontos fundamentais quando se fala em Custos para decisão é o cálculo do ponto de equilíbrio.
No estudo do ponto de equilíbrio, relacionamos três variáveis básicas: Custo, Volume e Lucro. Relacionando essas variáveis podemos encontrar o mínimo que uma empresa precisa produzir e vender para não ter prejuízo. Isso acontece exatamente no ponto em que as suas Receitas Totais igualam os seus Custos Totais. A partir desse ponto, cada unidade a mais que se venda contribui para a empresa ter lucro.
Para compreendermos melhor esse assunto, faremos uma abordagem sobre os custos fixos e custos variáveis, bem como na relação custo/volume/lucro.
8.2 Custos Fixos e Variáveis
Sob o ponto de vista de decisão, consideram-se os custos mediante o emprego de uma classificação volumétrica, ou seja, por uma análise que leva em conta os diferentes volumes de produção. Portanto, é daí que surge a classificação de custos fixos e custos variáveis.
Custos Fixos são aqueles que não oscilam conforme os volumes de produção. Em determinado período de tempo e em certa capacidade instalada não variam, qualquer que seja o volume de atividade da empresa. Existem mesmo que não haja produção.
Nota: os conceitos desenvolvidos para custos fixos aplicam-se às despesas fixas fazendo-se as adaptações pertinentes; quando em custo fixo falarmos de produção, em despesas fixas deveremos falar de vendas, e assim por diante. Queremos evitar o uso de gastos fixos, mais abrangente, porém pouco divulgado.
Os custos fixos estão associados à produção e podem ser agrupados em custo fixo de capacidade (relativo à capacidade instalada da empresa) ou custo fixo operacional (relativo à operação das instalações da empresa).
Exemplos clássicos de custo fixo são: aluguéis, depreciação de máquinas, amortização, seguro da fábrica, imposto predial, etc.
Obs.: os custos fixos unitários são variáveis!
Custos Variáveis são aqueles cujo comportamento depende dos volumes