Contabilidade Etapa 1
WorldCom
O Worldcom, empresa americana do ramo de telecomunicações, decretou falência em julho de 2002, tornando-se o maior caso de insolvência, ou seja, sem potencial para arcar com suas dívidas. As dívidas da empresa ultrapassam US$ 30 bilhões (R$ 86,2 bi, aproximadamente) e o pedido de falência têm como objetivo proteger a empresa de seus credores para que a companhia possa tentar reorganizar suas finanças.
A Worldcom admitiu ter fraudado seu balanço, escondendo perdas de US$ 1,2 bilhão (R$ 3,44 bilhão) ao contabilizar gastos de US$ 3,85 bilhões (R$ 11 bi) como investimentos.
Os escândalos envolvendo a contabilidade da empresa nos Estados Unidos reduziram ainda mais a confiança dos investidores americanos no mercado financeiro.
De acordo com analistas, o pedido de falência deve fazer com que as ações da empresa em mãos de investidores, que tiveram seu valor reduzido para alguns centavos, percam totalmente o valor.
Nesse caso, foi violado o princípio do Registro pelo Valor Original, pelo fato dos valores não terem sido informados pelo valor original e na conta devida.
Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT344659-1663-1,00.html
Banco Panamericano
As fraudes no Banco Panamericano teve inicio de 2006.
O Banco, que sempre teve como atividade principal a venda de financiamentos de veículos e de imóveis para as classes C e D, e também vendia carteiras de crédito para outros bancos, entre eles, Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e HSBC, porém não dava baixa no balanço.
A principal suspeita do mercado seria uma suposta fraude nos resultados da empresa, feita por seus diretores, para melhorar os bônus que os executivos recebem no fim do ano.
Exemplo: Um pacote de empréstimos que vale R$ 10, mas que será devolvido em R$ 1 por ano, ou seja, nos próximos dez anos. Para ter o dinheiro já, o banco vende tudo por R$ 5 agora, embolsa esse dinheiro e quem comprou assume o risco de os outros R$ 5 serem pagos.