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No ambiente altamente dinâmico e competitivo que caracteriza o mundo empresarial na atualidade, é extremamente importante que toda empresa disponha de uma medida adequada de sua performace econômico-financeira, para que se saiba quão bem seus negócios estão sendo geridos pela administração.
Nos anos 80, duas metodologias foram desenvolvidas, pela empresa americana de consultoria Stern Stewart & Co., o EVA (Valor Econômico Adicionado) e o MVA (Valor de Mercado Agregado).
O EVA é a diferença entre o lucro operacional líquido após os impostos e o custo do capital investido na empresa, enquanto o MVA é definido pela diferença entre o valor de mercado da empresa e o capital total nela investido.
Para Al Ehrbar (1999), o EVA é uma ferramenta gerencial e de análise de empresas consolidada pela comunidade acadêmica, imprensa de negócios e pelos investidores institucionais. Nesse sentido, o EVA e MVA são ferramentas financeiras que surgiram com essa finalidade, expressar a verdadeira riqueza gerada dos investimentos empregados na organização, e têm sido as principais medidas de desempenho utilizadas pelos gestores para demonstrar o retorno do capital aplicado. Respectivamente, uma ferramenta mede a riqueza gerada em um determinado período de tempo, e a outra demonstra o valor agregado durante toda a existência da empresa.
O EVA e MVA são as mais recentes medidas de avaliação na gestão de negócios, que se tornaram conhecidas das empresas por serem de fácil aplicação e demonstração de resultados claros, ajudando os gestores a idenificarem o quanto suas decisões administrativas estão criando ou extinguindo valor para os acionistas e, ainda em algumas empresas é utilizado até como margem de bonificação para administradores.
1. Valor Econômico Adicionado (EVA) e Valor de Mercado Agregado (MVA)
1.1. Valor Econômico Adicionado
O EVA é uma medida quantitativa que reflete o montante de valor que foi criado ou destruido, num determinado período, pela