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A escola norte-americana surgiu em 1887, com a criação da Associação Norte-Americana de Contabilistas Públicos – AAPA. Esta mesma viria passar por transformações ao longo do tempo, tendo como nome Instituto Norte-Americano de Contabilidade – AIA, que foi predecessor da American Institute of Certified Public Accountants – AICPA.
A primeira fase do desenvolvimento da AAPA e, consequentemente, da profissão e da doutrina contabilística norte-americana, que vai de 1887 a 1905, coincide com o aumento da demanda por serviços contábeis iniciados no final do Século XIX, especialmente em empresas ligadas ao setor financeiro e ao ferroviário.
Esta escola teve um grande avanço científico contábil a partir do início do Século XX, pois o mundo atravessava profundas transformações no campo político e econômico, vejamos que os REFLEXOS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ESTAVAM LATENTES e com isso estavam surgindo gigantescas corporações e estas necessitavam de posições concretas, corretas e adequadas com relação ao seu negócio.
Em relação ao desenvolvimento econômico dos Estados Unidos, vemos que em virtude da expansão territorial deste em direção ao Oeste no século XIX e da necessidade de capital para o financiamento de sua indústria, os recursos obtidos na Europa levaram para os norte-americanos as exigências dos credores em demonstrar a posição financeira das empresas nos moldes exigidos por auditores contratados pelos banqueiros europeus.
Como reflexo disso, a escola norte-americana caracterizou-se por lidar com problemas econômico-administrativos, no aspecto das operações comerciais, no dinamismo das informações para que se pudesse melhor avaliar a performance empresarial e também o risco de realizar investimentos e gerenciar as entidades econômicas. Já que em decorrência do grande investimento em empresas após a revolução industrial e a obtenção de empréstimos e financiamentos