Consumo
O Rio Grande do Sul por ser uma terra de planaltos foi mais colonizado que outros estados brasileiros. Em geral no inicio o planalto era cheio de obstáculos geográficos que foi melhorando com a criação do trem por exemplo. Havia também muitas dificuldades em relação aos rios onde ainda não existia um meio de atravessa-los. E com isso essas áreas não tinham ligação com a economia do estado. A ocupação das missões pelos gaúchos no inicio do século XIX constitui um marco muito forte na historia do processo de ocupação e formação da região. Nos anos de 1920 existiam ainda poucas terras a serem colonizadas. Por mais de um século após a descoberta do Brasil o RS ficou abandonado pelos europeus, pois não havia na região nenhum atrativo econômico. Os missionários espanhóis tiveram a iniciativa de instalar uma ordem econômica e social, aldearam os indígenas e introduziram o gado. Depois vieram os bandeirantes paulistas que queriam escravizar os indígenas, dessa forma as aldeias jesuíticas sofreram um irreparável revés. Em pouco tempo o gado se tornou o principal lucro do RS. O solo e a vegetação do RS eram propicio para a criação do gado. As terras começaram a ficar na mão de poucos (latifúndios). A estancia era uma fazenda centrada na atividade pastoril. A agricultura era secundaria. Os grandes proprietários de terras “empurravam” os pequenos proprietários para as matas. De acordo com a densidade demográfica o litoral do RS era bem mais povoado que o centro do estado. A agricultura, nesta divisão, cabia um papel inferior diante da nobreza pastoril. O planalto, a metade setentrional foi conquistada em grande parte pelos Castelhanos em 1801 essa área era sede de antigas reduções jesuíticas destruídas no século XVIII. O antigo município de Cruz Alta abrangia 60.000 km do planalto rio-grandense cerca de 20% do território do RS. O clima era de excelentes condições e não