Consumo de energia elétrica
Aspectos sociais, econômicos, culturais e ambientais:
A energia elétrica é um bem social. A exclusão ao seu acesso nega às pessoas a cidadania e limita o seu bem-estar. A Constituição Brasileira considera a energia elétrica um serviço público essencial, o que reforça a necessidade de tornar este bem acessível a todos os cidadãos brasileiros. Para atingir esse objetivo o Governo Federal alterou o antigo Programa Luz no Campo. Esse programa era financiado por programas especiais e o consumidor tinha alguns anos para pagar, sendo efetuado junto com a conta de luz. Como houve alteração na forma de financiamento, o nome passou a ser Programa Luz Para Todos (PLPT). Este proporciona ao cidadão que mora no campo a oportunidade de usufruir dessa maravilha que é a energia elétrica sem custo algum e ainda recebe um kit com lâmpadas e tomadas, ficando responsável por pagar somente a conta de luz referente ao consumo mensal.
Fator de integração entre os povos, a energia elétrica tem propiciado o uso das mais diversas tecnologias, incluindo ai o uso da internet, que torna o mundo uma aldeia pelo encurtamento das distâncias, propiciado pelos satélites e uso dos computadores. Por um simples clicar de uma tecla, no computador, você se comunica com o mundo na velocidade da luz.
Infelizmente esse bem social está ficando cada vez mais caro devido aos impostos, encargos e taxas que incidem no seu custo final. Dependendo do estado da federação chega perto de 50%. Se de fato fosse um bem social a incidência de impostos e taxas não poderia ser tão alto. E para agravar mais ainda a situação a energia elétrica não tem substituto.
Um dos principais tributos é o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), que é arrecadado pela distribuidora e repassado ao Governo do Estado. Quanto maior o consumo, maior é a alíquota do ICMS. Ou seja: quem gasta mais, paga mais. Por isso, se o consumo aumenta muito de um mês para