Análise do consumo de energia elétrica
Com grande importância no setor energético brasileiro, o estado de Minas Gerais, representa a terceira maior força econômica do país atualmente. Localizado na região mais desenvolvida economicamente, do Brasil (sudeste), o estado mineiro possui extensão territorial de 586.520,368 quilômetros quadrados, área superior a de países desenvolvidos como França e Alemanha. Contando com uma abundancia de recursos naturais e minerais em seu território, e com grande potencial de geração de energia, principalmente pelas hidrelétricas, o estado tem uma característica diferente do resto do Brasil. O setor energético de Minas Gerais é monopolizado por uma empresa do governo estadual, mesmo após sua privatização na década de 90. O Estado de Minas Gerais possui uma capacidade instalada de geração de cerca de 18GW, o que corresponde a 18,4% do total nacional (ANEEL, 2007a). A geração de energia elétrica no estado de Minas Gerais em 2005 foi de 53,4GWh, representando 13,3% da geração no país. Foi o terceiro Estado que mais gerou eletricidade, ficando atrás de Paraná e São Paulo (MME, 2006). Porém, considerando apenas 50% da potência das usinas hidrelétricas presentes na fronteira de Minas Gerais com outros Estados, a capacidade instalada mineira cai para 12,3GW. A composição do parque gerador de Minas Gerais é majoritariamente renovável. A geração hidráulica é predominante no Estado, representando quase 92,5% da capacidade instalada mineira (11.411MW), sendo a grande maioria referente a usinas hidrelétricas de grande porte (capacidade instalada acima de 300MW). O principal consumidor de energia elétrica no Estado é o setor industrial, devida a grande presença de indústrias pesadas, formada principalmente pela metalurgia, mineração, automotiva e cimentos, isso faz com que o estado mineiro seja mais eletrointensivo do que a média nacional. Enquanto a indústria mineira responde por 8,4% do valor da produção industrial nacional (IBGE, 2004), o