Consumismo
A mídia e o marketing vêm evoluindo cada vez mais, e as formas de se passar informações sobre novas marcas e produtos está cada vez mais fácil. A variedade de produtos interessantes e com embalagens chamativas é aliada ao consumismo exacerbado, muito presente na vida das pessoas nos últimos anos. Hoje em dia, comprar é sinônimo de felicidade e satisfação, principalmente se essas compras forem algo com uma marca renomada no mercado. É notório que a sociedade preza pelo sucesso patrimonial e que a maior parte das pessoas, seja por ter sido iludida pelas armadilhas de consumo, seja por medo de rejeição dentro de seu próprio grupo, busca, a qualquer custo, transparecer um nível razoável de bonança financeira. Consumir muito se reverte, dessa forma, em um problema de ordem psicológica, já que os estímulos externos se desembocam em uma tensão interior: comprar é preciso para "sentir-se bem" e para "mostrar-se bem". O crédito fácil é outro aliado a esse consumismo exacerbado. Para realizar um sonho de consumo, muitas vezes as pessoas apelam para empréstimos em bancos ou lojas, pensando ser a forma mais fácil de adquirir dinheiro para realizar o tão almejado sonho. Mas, em longo prazo, essa não é nem de longe a forma mais fácil. Esse acaba sendo um dos motivos de muitas pessoas estarem endividadas, devido ao alto juro cobrado sobre esses empréstimos. Fica assim evidente que o primeiro passo para se ter compradores com autocontrole é exatamente prepará-los psicologicamente para enfrentar tais pressões externas, inerentes à vida em sociedade. Para tanto, é necessário, desde logo, que as crianças sejam educadas para se tornarem adultos autossuficientes e com pensamento crítico. Dessa forma, ao crescerem, estarão menos suscetíveis às constantes atratividades do mercado e aos modismos sociais. Portanto, a possibilidade de existirem cada vez mais consumidores conscientes depende da prévia e genérica preparação psicológica