Consumidor Da Terceira Idade
O idoso de hoje não pode ser comparado, de forma alguma, a maioria dos avós de anos atrás. Primeiro, porque tratam-se de indivíduos com dinheiro suficiente para consumir, com nível de exigência e instrução alto, que acompanham a moda e desejam lazer com qualidade. E, segundo, porque, como conseqüência disso, a cada ano que passa, essas pessoas já são vistas como um mercado consumidor solidificado (e crescente, diga-se de passagem).
O problema é que, na maioria das situações, não encontram o que procuram com facilidade – o que não significa dizer que façam questão de lojas especializadas na terceira idade. Pelo menos é o que aponta a pesquisa do IBGE, que mostra, entre outras coisas, que senhoras com mais de 60 anos de idade, por exemplo, querem as cores da moda, o modelo usado pelas mais jovens, mas adaptado ao seu corpo (e querem encontrar esse produto em uma loja de departamentos ou no comércio da esquina).
4.1) Vestuário
No que diz respeito a esse tema, os dados mostram que 36% dos entrevistados não encontram roupas com facilidade – e desses, 42% têm dificuldade em comprar roupas sociais (e quando encontra, os modelos não agradam). A pesquisa indica ainda que, para os mais idosos, as roupas não apresentam numeração de acordo e os modelos estão dissociados da moda. Também faltam roupas adequadas para pessoas hospitalizadas.
Com relação aos calçados, os idosos se mostraram desejosos de modelos iguais aos similares comercializados nas lojas especializadas, mas devem ser mais confortáveis e apresentar o mesmo custo. Os sapatos para festas e uma linha especial para os diabéticos foram os itens que, de acordo com os entrevistados, estão entre os mais difíceis de serem achados.
4.2) Alimentação
Ainda de acordo com a pesquisa, os idosos brasileiros gastam, em média, 24% do que recebem com alimentação. Em relação a restaurantes, 75% informaram que freqüentam estes estabelecimentos, em média, três vezes por mês – mas reclamam que