Construções
Bom, falar das construções anárquicas e urbanizadas é uma coisa problemática e simples ao mesmo tempo (paradoxo). É simples porquê? Basta olharmos nos suburbios das nossa cidade de Luanda e aí veremos o que é verdadeiramente uma anarquia em construção. É um risco pra sociedade e particularmente para as pessoas que aí residem mais o determinismo destas tais pessoas é maior que elas acham coveniente correr o risco.
A construção anárquica no âmbito nacional
Huambo – As construções anárquicas que se registam um pouco por todos os bairros do município do Huambo constituem o grosso das novas edificações, segundo informou hoje, quarta-feira, à imprensa local o administrador municipal, José Luís de Melo Marcelino.
Reconheceu tratar-se de um fenómeno complicado de gerir pelos órgãos da administração do município, ante o seu aumento brusco o que acarreta inúmeras consequências para os moradores de tais residências.
Disse que em muitas construções, em que há hipóteses de legalizar a administração tem estado a fazê-lo para evitar que as mesmas sejam demolidas.
“É muito difícil controlar este fenómeno e não assumimos, aqui, o compromisso de dizer que as pessoas devem construir anarquicamente e depois nós, administração, vamos legalizar, nada disso. Construção anárquica em princípio é para demolir”, explicou.
O administrador do Huambo afirmou que muitos cidadãos acham que as declarações emitidas pelos sobas e administradores de bairro são os documentos necessários que os autorize a construir suas residências.
Tais documentos, segundo ele, são apenas premissas básicas para dar início ao processo de legalização das construções, e lembrou que os únicos documentos que autorizam o cidadão a construir são as licenças de vedação, de arrematação e construção, emitidas pela administração desde que os terrenos tenham dimensão inferior ou igual a mil metros quadrados.
José Marcelino orientou, por isso, os munícipes do Huambo a cumprirem com as etapas todas exigidas