Construções Sustentáveis

A história das construções sustentáveis
Uma das características que melhor define a sobrevivência de uma espécie de seres vivos é o quanto adaptado este está em relação ao meio ambiente inserido. E assim, ao longo do desenvolvimento do homem, ele buscou se adaptar às condições impostas pela natureza, sendo o abrigo um fator importante para a sua sobrevivência.
A necessidade de proteção trouxe o desenvolvimento de técnicas a partir dos elementos e recursos naturais de cada lugar, e em conjunto, o reconhecimento da força da natureza como a sua maior ameaça, mas também sua maior aliada.
Exemplos da relação entre o homem e o ambiente ao longo da história:
Babilônia: Os códigos de Hamurabi, conjunto de leis mais antigo que se tem notícia, desenvolvido na Babilônia descrevem em algumas de suas leis punições severas àqueles que prejudicassem o sistema de captação e distribuição de água. Essas descrições permitiram reconstruir os costumes na época, e observar com nitidez o valor que se era dado para a preservação e funcionamento das técnicas desenvolvidas até então.
Egito: No antigo Egito, as construções mantinham a distância necessária do rio Nilo, sabendo que seu regime possuía períodos de cheia e vazão bem definidas, aproveitavam o fundo das construções para o plantio, pois o rio quando enchia trazia nutrientes e quando vazava servia para fertilizar o solo para a agricultura.
Zonas de frio extremo: tais como as do Alasca e do Ártico, desenvolveram um abrigo, os iglus, a partir do aproveitamento do meio à seu favor, e mesmo com as condições extremas de baixa temperatura, este abrigo de gelo se mostra extremamente eficaz.

Ao longo da história, o homem desenvolveu inúmeras técnicas, e o consumo desenfreado de recursos naturais estavam pesando cada vez mais para o meio ambiente. Um exemplo é o consumo do petróleo, que começou durante o século XIX. Havia e ainda há uma enorme dependência desta commodity, até que em 1973, os países exportadores de petróleo elevaram