Construção de tábuas biométricas brasileiras
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Construção de tábuas biométricas brasileiras, uma necessidade urgente O presente artigo evidencia a necessidade de construir tábuas biométricas de acordo com a experiência brasileira. Os setores de Seguros e de Previdência não têm dado a devida atenção à pesquisa de tábuas biométricas. Desde que começou as operações de seguros brasileiros, a base de cálculo para os prêmios e as respectivas reservas matemáticas dos planos é estrangeira. O mesmo acontece com os planos de previdência. O primeiro projeto para a construção de uma tábua de mortalidade brasileira foi a EB5 – 49/53. Posteriormente, foram construídas outras tábuas que retratavam a realidade brasileira da época. Em 1975, foi construída a SGB – 75, última tábua de mortalidade construída aqui no nosso país. Entretanto após esse ano, a estrutura etária da população brasileira passou por muitas mudanças, mas o trabalho com pesquisas com tábuas de mortalidade não deu continuidade. Hoje em dia, frente as mudanças e variações dos perfis etários das populações seguradas, torna-se cada vez mais evidente a necessidade de construir tábuas próprias de acordo com a experiência de cada país, bem como mantê-las atualizadas. As tábuas brasileiras de população não são indicadas para serem utilizadas pelos planos de seguro por inúmeros motivos, pois o território brasileiro é muito grande e existem diferenças regionais associados aos processos migratórios, além das tábuas de população pesquisarem todos os óbitos, como os de causas epidêmicas e doenças não seguráveis. Nas tábuas brasileiras existem distorções absurdas e falta de técnica para a construção das mesmas. Para os planos de previdência fechada e reservas são utilizados como base os dados da tábuas CSO-58. Já para os planos de previdência privada aberta, e usada a tábua AT-49, porém essa não está adequada para a realidade brasileira, pois esses planos não tem um horizonte para longo prazo. O Instituto Brasileiro de Atuária criou a Comissão de Tábuas