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As tábuas de mortalidade ou de sobrevivência Uma das mais antigas tábuas conhecidas com as características atuais foi a de Edmund Halley. Ele colheu dados sobre os óbitos e nascimentos na cidade de Breslaw, na Alemanha, em 1693, de forma criteriosa. Tais levantamentos levaram à conclusão de que problemas de saneamento básico existiam na cidade e por isso muitas crianças não passavam do primeiro ano de vida. A iniciativa para construção de uma tábua de sobrevivência nos dias atuais – de posse dos recursos tecnológicos disponíveis nos cartórios de registro civil e informações on-line – não seria muito complicada, mas não podemos esquecer que essa tecnologia está disponível, com toda a agilidade que conhecemos, há pouco mais de uma década. Os recursos de software e da internet iniciaram seus grandes e primeiros avanços no Brasil efetivamente a partir d 1992, mas com início efetivo de implantação e uso pelas pessoas e empresas a partir de 1995 – pelo menos no Brasil. Deslocando-nos no tempo, fazendo uma abstração, podemos imaginar as dificuldades, por exemplo, um século atrás ou até menos, para conseguir informações. Necessário seria ir ao início de 1900, época ainda muito difícil para se obter, catalogar e processar um grande volume de dados. Não se pode esquecer que esses dados eram processados manualmente e não havia programas do tipo Excel, SPSS, Minitab e outros para processamento do banco de dados. Uma das situações mais difíceis para ajustamento é o acompanhamento das migrações, pois nasce alguém em São Paulo, capital, vai morar em Belo Horizonte, casa em Roraima, mora em Manaus durante 40 anos e morre em Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Essas migrações também são estudadas para efeito das tábuas, embora, obviamente, não seja possível acompanhar tal movimento. Há formas de ajustes possíveis. O estilo de vida das pessoas observadas também é fator importante no ajuste. Deve obedecer um certo padrão que acompanhe a