Construção de Pista para Encontro de Móveis
O belo e o bizarro se encontram numa exposição onde o ver é saber, e confunde ciência com arte.
Como se comportar diante do extraordinário? O que fazer frente ao inusitado, o imponderável? Realmente quando se está diante de uma situação dessas tende-se a ficar estático apenas a observar o que acontece frente aos seus olhos. E foi assim que me senti ao visitar a
Exposição: O corpo humano, Real e
Fascinante, no parque do Ibirapuera em São
Paulo.
Ao ver corpos expostos e saber como nós funcionamos por dentro, o que realmente ocorre debaixo da nossa pele, o que é preciso para ele ir mais longe, o que o destrói. Realmente somos muito complexos, fantásticos e precisamos assim aprender sempre para manter nosso corpo em pleno funcionamento A exposição o corpo humano é marcada pela polêmica e pelo fascínio por onde passa. Já tendo percorrido diversos países entre eles; Estados Unidos,
Inglaterra, Coréia do Sul, México e Holanda, está no
Brasil desde março.
Logo que se chega percebe-se na expressão das pessoas que já estão no local, que passa-remos por uma experiência diferente. Lá observamos que ela foi feita para o público em geral, para pessoas que não sabem muito sobre o próprio corpo, para a família: para os adultos e para as crianças observarem e aprenderem.
Há também além de curiosos estudantes de medicina, que se deparam com peças diferentes das anatômicas vistas em laboratório. Médicos também vêm e ficam impressionados, mas essa é uma reação comum entre todos. Era interessante perceber as mais diversas reações, desde brincadeiras a espanto, horror a admiração, dependia da interpretação de cada um. Mas todos saiam mudados, tocados de alguma forma e com a idéia de que devem cuidar melhor do seu corpo.
A exposição é coerente organizada e impactante, faz questão de começar pelo mais fácil e evoluir para as informações mais complexas sobre o corpo. Com 16 cadáveres de homens e mulheres e 225 órgãos