CONSTRUÇÃO CONVENCIONAL
A principal característica da construção convencional é a sua função primária de vedação (ou fechamento), separando ambientes e fachadas. O emprego de vigas e pilares moldados por formas de madeira também é grande, sendo este o método construtivo mais utilizado pelos brasileiros. Para estruturar um projeto desse tipo, é preciso contar com materiais como o concreto armado, que ficou popular durante o período modernista da arquitetura nacional.
Juntas, ambas estrutura e vedação dão diversas possibilidades estéticas a um projeto e deixam as reformas mais flexíveis, embora possam conter vícios construtivos de fora de prumo, nível e esquadro, além de ficarem mais suscetíveis a "gambiarras" e improvisos. A maioria das construções convencionais também geram bastante entulho devido a quebra de blocos do sistema: as paredes são normalmente erguidas e depois rasgadas para receberem a tubulação, sendo esta sua principal desvantagem econômica e ambiental, calculada em cerca de 20 a 30% de prejuízo em mão de obra e materiais.
Com a revolução industrial, no século XVII, começaram a aparecer os materiais de construção que hoje são implicitamente conhecidos como materiais de construção convencionais, ou industrializados. Não há dúvida que com estes materiais podem ser feitas construções fantásticas, muitas vezes impossíveis de serem feitas com os materiais tradicionais. No entanto, eles apresentam certas características prejudiciais ao meio ambiente e a sociedade.
Emissão de Gás Carbônico () e de outros poluentes
No processo de fabricação os materiais de construção convencionais consomem oxigênio e liberam e muitos outros poluentes responsáveis por chuvas ácidas e o aumento do