Construindo com tubos de papelão
A preocupação como meio ambiente nos últimos anos vem crescendo cada vez mais, diversos fatores tem despertado esse interesse na humanidade, como a escassez de recursos da natureza, aumento da poluição, crescimento industrial alienado ao aquecimento global que vem causando danos irreversíveis no planeta terra.
Reconhecidamente, o setor da construção civil tem contribuído substancialmente para o agravo desses danos ambientais. O Conselho Internacional da Construção (CIB 2013) aponta a indústria da construção civil como o setor de atividades humanas que mais consome recursos naturais e utiliza energia de forma intensiva, gerando consideráveis impactos ambientais. Apesar do cenário desfavorável, a sociedade tem buscado uma vida mais sustentável, onde diversos setores da economia, como indústrias, instituições públicas, iniciativa privadas e outros segmentos vem contribuindo para essa mudança de hábito, em paralelo pode-se ver certa movimentação de profissionais da construção civil, como engenheiros e arquitetos propondo soluções advindas, na maioria das vezes, de estudos e discussões aprofundadas sobre a questão da sustentabilidade no setor.
Esse estímulo favorece o surgimento de novos elementos estruturais de baixo custo e sustentável, que atenda os requisitos mínimos para serem utilizados na construção de edificações de caráter emergencial, temporário ou estruturas definitivas. Graças ao trabalho do arquiteto japonês, Shigeru Ban (2009), o mesmo vem introduzindo os tubos de papelão em construções, ao invés de se limitar aos materiais de construções convencionais, essa atratividade se dá por estes serem mais baratos, facilmente recolocados e substituíveis.
No entanto em pesquisas realizadas na cidade de Manaus , a respeito do uso de tubos de papelão na construção civil, e também feitas através do buscador de pesquisa Google, utilizando termos “Construção com tubos de papelão” e “Uso do papelão na construção civil”, não se tem encontrado trabalhos