constelaçoes
Esses conjuntos de estrelas são classificados em quatro grupos, sendo que a localização é o principal critério dessa divisão: Boreais (Hemisfério Celeste Norte), Austrais (Hemisfério Celeste Sul), Zodiacais (próximas dos limites entre os Hemisférios Celestes Norte e Sul) e Equatoriais (“cortadas” pelo Equador Celeste).
Principal constelação do Hemisfério Sul, o Cruzeiro do Sul, também chamada de Crux, sempre foi observada por povos desse hemisfério, visto que ela é um excelente relógio – as linhas formadas por suas estrelas Rubídea e Magalhães (seu braço mais extenso) giram em torno do polo em aproximadamente 24 horas.
No Hemisfério Norte, a principal constelação é a Ursa Maior, que está localizada próxima ao polo norte celeste. Essa é a terceira maior constelação e suas estrelas têm um brilho intenso, podendo ser facilmente identificadas.
O estudo das constelações é realizado desde tempos remotos, sendo de grande importância para a formulação de teorias astronômicas e para o desenvolvimento da agricultura. Atualmente, essa abordagem auxilia na identificação de direções no universo e caracterização do céu.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Na astronomia moderna, uma constelação é uma área internacionalmente definida da esfera celeste. Essas áreas são agrupadas em torno de asterismos, padrões formados por estrelas importantes, aparentemente próximas umas das outras no céu noturno terrestre.
Há 88 constelações reconhecidas pela União Astronômica Internacional (UAI) desde 1922. A maioria delas inclui-se nas 48 constelações definidas por Ptolomeu em seu Almagesto, no século II; as outras foram definidas nos séculos XVII e XVIII, sendo que