constelações
Se observarmos a disposição das estrelas no céu noturno, podemos imaginar figuras feitas por elas. Foi isso que começaram a fazer os nossos antepassados de há alguns milénios atrás. Ao longo dos séculos, cada cultura foi criando suas próprias constelações que diferiam das constelações criadas por outras culturas. Foi preciso chegar ao séc XX, mais precisamente a 1922, para que a União Internacional Astronómica estabelecesse 88 constelações que abrangiam assim todo o céu, tanto no hemisfério norte como no hemisfério sul. Essas constelações são aquelas que os astrónomos utilizam nos dias de hoje.
Até chegar às atuais 88 constelações, percorreu-se um longo caminho. Já no séc II, o astrónomo Cláudio Ptolomeu definiu 48 constelações no seu famoso livo “Almagesto”, possivelmente baseando-se no trabalho do astrónomo Hiparco. Entretanto, ao longo dos séculos muitos outros foram contribuindo para a definição das constelações, tais como os navegadores holandeses Pieter Dirkszoon Keyser e Frederick de Houtman cujas constelações que definiram passaram a ser mais amplamente conhecidas quando apareceram no atlas Uranometria do astrónomo alemão Johann Bayer em 1603; Petrus Plancius; o astrónomo polaco Johannes Hevelius; o astrónomo francês Nicolas Louis de Lacaille; entre outros.
Consoante a sua localização no céu, as constelações podem dividir-se em:
- constelações boreais, fazem parte do hemisfério norte celeste
- constelações austrais, fazem parte do hemisfério sul celeste
- constelações equatoriais, fazem parte de