conspiração de suassunas
Em 1798, o padre Arruda Câmara fundou uma sociedade secreta em Pernambuco chamada Areópago de Itambé, provavelmente ligada à Maçonaria, que "...tinha por fim tornar conhecido o Estado Geral da Europa, os estremecimentos dos governos absolutos, sob o influxo das idéias democráticas..." Nesse movimento, assim como na conjuração baiana, a maçonaria tem grande participação.
Local de divulgação dos ideais revolucionários: Aerópago de Itambé – 1798, fechada em 1802.Pouco tempo depois reaberta com novo nome: Academia de Suassuna – 1802
O objetivo era construir uma sociedade fortemente inspirada nos ideais europeus iluministas. Uma sociedade democrática no Brasil e independente dos portugueses. O Aerópago era uma espécie de escola, onde nele se ensinavam esses ideais, onde o ódio a monarquia era pregado – a ideia era demonstrar a exploração do governo monárquico absolutista.
A estratégia era fazer a revolução doutrinada na independência e no governo pernambucano – havia uma regra: NÃO aceitaria nenhum europeu.
Por fim, acabaram sendo acusados de terem a intenção de construir um país subordinado a Napoleão Bonaparte. os irmãos Suassuna, Francisco de Paula, Luís Francisco e José Francisco de Paula Cavalcante de Albuquerque, proprietários do Engenho Suassuna lideraram uma conspiração que se propunha a elaborar um projeto de independência de Pernambuco.
Os conspiradores foram denunciados e presos e, mais tarde, libertados por falta de provas.
A grande particularidade do movimento dos Suassunas era a falta de ação: Era um plano de revolta, um discurso sem ação.
Casa de Detenção em Recife onde estiveram, por alguns dias, os acusado de participar da conspiração
1801)
Todos os movimentos de conjuração refletiram a insatisfação e a inquietação que atingia a Colônia.
No entanto, naquele momento, apresentavam-se como manifestações regionais. Não havia o sentimento de libertar o Brasil, apenas o desejo de libertar a