Considerações Finais: a pobreza como questão política e expressão de relações sociais e capitalistas.
Considerações Finais: a pobreza como questão política e expressão de relações sociais e capitalistas.
Ao apresentarmos a pobreza como expressão de relações sociais vigentes na sociedade capitalista,é necessário buscar a explicação dos processos de acumulação qe têm como suporte os interesses do capital financeiro.
Há mais de uma década vêm se evidenciando como característica central da política social brasileira sua direção compensatória e seletiva, centrada em situações-limite em termo e sobrevivência e seu direcionamento aos mais pobres dos pobres,incapazes de competir no mercado.
Efetivamente no país,o sistema protetivo após a Constituição de 1988,
Continua universal na letra da lei.No entanto,ganha cada vez mais foros de unanimidade a deia de que política social é,por excelência,algum tipo de ação voltada para os excluídos (os pobres)e, por definição, focalizada(Vianna,2008,p.3)
Pois se de um lado contam com as garantias constitucionais que pressionam o Estado para reconhecimento de direitos ,por outro se inserem nesse contexto de ajuste às configurações da ordem capitalista internacional,com seu caráter regressivo e conservador que ameaça o direito e a cidadania,trazendo fortemente a questão da meritocracia e com ela a “desuniversalização “ (cf.Pereira no XIII CBAS 2010).
Diante do cenário agravado em 2008 pela crise global, embora saibamos que escapa às políticas sociais , às capacidades, desenhos e objetivos reverter níveis tão elevados de desigualdade, como os encontrados no Brasil,não podemos duvidar das virtualidades possíveis dessas políticas. Isso porque esse processo é contraditória e expressa disputas cujos rumos e politização é que permitirão que as atuais políticas de enfrentamento da pobreza se coloquem ( ou não) na perspectiva de forjar formas de resistência e defesa da cidadania dos excluídos,ou apenas reiterar práticas conservadoras e assistencialistas.
Aqui é importante assinalar que