Considera Es Gabriel Atualizado
A experiência realizada com o rato, entendemos melhor os efeitos dos reforços no comportamento. Apesar de ter sido realizado com um rato, grande parte do conhecimento pode ser aplicada no comportamento humano, sendo utilizado, por exemplo, na clínica.
A primeira coisa que podemos concluir é que para compreender o motivo de um determinado comportamento, devemos entender os estímulos reforçadores que estão ligados a ele. O efeito reforçador desse estímulo e a sensibilidade do organismo perante a ele, poderá aumentar a ocorrência desse comportamento, e isso está conectado à aprendizagem.
Na clínica, podemos usar esses conceitos para tentar modificar e modelar comportamentos que estão causando insatisfação ao paciente.
Ao longo do curso e experimento, aprendemos também as diferenças entre o reforço positivo e o negativo. Apesar dos dois aumentarem a ocorrência do comportamento, no reforço negativo (estímulo aversivo), o indivíduo age para que algo não ocorra, tendo como consequências o surgimento do comportamento de esquiva ou/e fuga. Percebemos que, quando estivermos lidando com a modelagem do comportamento, seria mais eficaz usar reforços positivos do que estímulos aversivos, como por exemplo, reforços negativos. Já para eliminar um comportamento que o paciente deseje o estímulo aversivo poderia ser utilizado. Através da punição, como também da extinção (ambos são estímulos aversivos), pode-se reduzir a probabilidade de ocorrência de um comportamento.
Por último, foi observado no laboratório os conceitos de extinção operante e resistência à extinção. No primeiro, percebemos que determinado comportamento pode voltar ao nível operante caso não haja mais uma consequência reforçadora, o que ressalta a importância do reforço contínuo na clínica e na aprendizagem. Quanto à resistência à extinção, seria a demora do comportamento voltar ao nível operante. No senso comum, pessoas com alta resistência podem ser descritas como persistentes,