CONSIDERA ES FINAIS
Acredito que o estágio conseguiu atingir os objetivos a que se propôs: “Permitiu o nosso contato com situações, contextos e instituições; Promoveu conhecimentos, habilidades e atitudes que certamente irão se concretizar em ações próximas à prática profissional; Nos fez refletir competências em torno da integração de competências e habilidades previstas no núcleo comum do curso de psicologia, e finalmente nos propiciou a atuação voltada para necessidades de pessoas, grupos, organizações e situações na sociedade.” (EDITAL PARA ESTÁGIOS BÁSICOS I, II e III – 2015)
A experiência foi significativa e muito gratificante, pois em paralelo com a disciplina ministrada pelo professor Bryan “Psicologia Comunitária” 4º semestre, uma integrando-se a outra de forma que teoria e prática se completaram. Fazer os diários de campo nos ensinou desenvolver um olhar mais minucioso sobre o dia a dia da comunidade, a organizar o pensamento diante do novo, que é estar no Horto, nos sensibilizando para as problemáticas sociais, de saúde e políticas que vivem os moradores e só podem ser vistos se olhados, com o olhar de fora de “forasteiros” que somos.
O sentido de territorialidade na prática é muito mais fascinante e complexo de que mostram os livros e entender o sentido de espaço e espacialidade com a Irmã Anete foi o ápice de nosso “intercâmbio” com a simbologia da Romaria de Juazeiro do Norte, ver e conviver com a importância dessa simbologia nos proporcionou um novo ângulo, um novo ponto de vista, um olhar diferenciado sobre o complexo e polêmico problema dos meios de transportes que são os pau-de-arara. Se para as autoridades o que está em jogo é a segurança dos romeiros, para eles é uma questão cultural de fé, de tradição religiosa.
O bairro do Horto é muito rico, culturalmente falando, cheio de peculiaridades e vivências que só podem ser experienciadas lá, no cotidiano de uma comunidade que vive e respira religiosidade. Fundado em torno da imagem real e