Mario Botta
Nasceu no cantão do Ticino, Suíça, em 1943, e formou-se pelo Instituto Universitário de Arquitetura de Veneza em 1969. Desde o início de sua atividade profissional tem escritório próprio em Lugano.
Em 1970, despertou a atenção internacional com projetos que contrapunham escala e orçamento modestos a forte monumentalidade. Tem obras construídas em diversos países, entre os quais Japão (Galeria de Arte Watari-um, 1990), EUA (Museu de Arte Moderna de São Francisco, 1994), Itália (usina de tratamento de detritos Thermoselect, 1991), França (catedral de Evry, 1995) e Suíça – sobretudo em Ticino, cuja paisagem exibe, entre as várias casas, igrejas e edifícios residenciais e comerciais projetados por ele, o prédio que abriga seu próprio escritório (1990).
No inicio de sua carreira, trabalhava exclusivamente na Suíça, mas ganhou aclamação internacional por causa de seus projetos.
Mario Botta: Características
Mario Botta traz uma arquitetura diversa da de outros profissionais contemporâneos a ele, com abstrações e alta carga de simbologia. Para tanto, ele tem uma justificativa: a linguagem verbal que dá expressão a uma filosofia de alto teor espiritual; e linguagem figurativa de rigor geométrico e de uma estética de perfeição, que se manifesta tanto no partido de cada projeto, quanto nos detalhes. Botta sempre gostou de integras o exterior com o interior e considera que a arquitetura tem que interagir com o ambiente ao seu redor, tentando tirar proveito do que ele tem a oferecer, como a luz natural, sem fazer uma separação entre o dentro e fora.
Tem como característica mostrar respeito pelas condições topográficas e regionais, enfatiza a sensibilidade de desenhos geométricos e artesanais. Procura conciliar a arquitetura tradicional com o simbolismo estético, regras do Movimento Moderno.
Dentre as principais características da obra de Mário Botta, podemos citar:
1. a nítida relação entre o interior e o exterior,
2. a expansão espacial vertical e