Consequências da globalização
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Consequências da globalização Com a globalização, houve, a partir dos anos 1980, um crescimento do comércio mundial. No entanto, a concorrência intercapitalista cria um espaço econômico mais instável, que exige competitividade. Os países subdesenvolvidos participaram com apenas 30 % desse comércio. Está ocorrendo maior concentração de riquezas: os países ricos fiquem mais ricos e os pobres ficam mais pobres. Essa concentração de renda explica-se entre outros motivos pela redução das tarifas de impostação, que beneficiou muito mais os produtos exportados pelos países ricos. O país mais pobre não tem conseguido exportar produtos agrícolas para os mais ricos, pois estes subsidiam a própria produção interna. Com o declínio das taxas de crescimento econômico e com a crise econômica capitalista, os resultados da globalização são dramáticos. Para os países pobres, os custos sociais da globalização são muitos altos, pois ela tem ocasionado a minimização do valor da mão-de-obra e o aumento do desemprego e por conseqüência dos excluídos. Soma-se a isso o desenvolvimento tecnológico, com a automação da produção e dispensa de um numero maior de trabalhadores por um logo período e não apenas em situação de crise (Desemprego conjuntural), é denominado Desemprego Estrutural. Como se pode ver a globalização não beneficiou a todos, a riqueza concentra-se nas mãos de poucos o progresso beneficia as elites. Nos anos 1990 milhares de pessoas foram lançadas na pobreza e milhares continuaram a viver na miséria. Muitos problemas sociais apareceram com a redução dos salários e a deterioração das condições de trabalho. A globalização tem aumentado as migrações de pessoas dos países pobres para os ricos. A economia informal ganhou espaço, tornando-se a única opção para muitos desempregos. Sobretudo nos países pobres faltam escolas, assistência social e, como conseqüência destas e de outras carências, a violência aumenta.