Consequências da fiscalização na fronteira do paraguai e brasil

Fiscalização: O que vem ocorrendo na fronteira Brasil/Paraguai é o fruto de um amplo processo social, o qual foi intensificado a partir de 2002, quando o governo brasileiro declarou uma verdadeira guerra contra o contrabando.
Iniciou-se então uma serie de operações de controle, de proporções jamais realizadas nas fronteiras nacionais. O trabalho tem sido feito por meio de ações conjuntas e simultâneas entre a Receita Federal e as polícias federal, estadual e rodoviária. O monitoramento das fiscalizações conta com a ajuda de câmeras de inteligência artificial, helicópteros, funcionários novos e um serviço de inteligência especializado.
Também foi construída uma nova aduana, extremamente equipada a qual esta situada do lado brasileiro da Ponte da Amizade. No final de 2003 o governo federal decretou que todos os ônibus que fossem pegos com contrabando seriam apreendidos e multados. Isso é um golpe fatal para os sacoleiros, pois a responsabilidade seria das empresas de transporte, as quais diminuiriam seu frete para esse tipo de serviço, e as excursões para o Paraguai diminuíram consideravelmente.
A maioria dos policiais que trabalham na aduana não tinham “pena” dos sacoleiros, eles apenas faziam o seu trabalho, as vezes até com algum tipo de violência.
A partir daí começou a aumentar o numero de assaltos a ônibus de excursão ao Paraguai. Isso virou rotina na vida de milhares de sacoleiros brasileiros, que são atacados, na maioria das vezes por ex-colegas. E tudo isso se deve as ações de fiscalização do Estado brasileiro em combate ao contrabando e ao comércio de pirataria que se instaurou nos últimos anos. Varios antigos sacoleiros e também laranjas viram-se impossibilitados de continuar trabalhando e migraram para o crime, lucrando ao atacar os comerciantes que permanecem resistindo na profissão.

Consequência I: Cadeia de empregos. Com o aumento de fiscalização sem o respaldo da política de empregos paralelos, criou-se uma polêmica no ponto de