Consequência lógica
PRESSUPOSIÇÃO (racional/pragmático)
S cq S* S = V (e) S* = V
Princípio do 3º excluído
S pre S’ S ip S’ (e) S ip S’
Negação do Princípio do 3º excluído
Uma sentença (S) qualquer é a consequência lógica de uma outra sentença (S*) qualquer se e somente se ( ) ambas as sentenças (S e S*) são verdadeiros.
Uma sentença (S) qualquer é pressuposto de uma outra sentença (S’) qualquer se e somente se ( ) a negação e a afirmação da sentença S, verdadeira ou falsa, implicam uma sentença (S’) qualquer.
Tudo que é racional é pragmático, uma vez que se trata de uma experiência para o futuro; a possibilidade de se discutir um fundamento.
Um discurso é racional na medida em que se submete à regra do dever, no entanto, o próprio conceito de discurso racional torna-se irracional na medida em que não é objeto de discusão.
A regra do dever caracteriza-se como o centro lógico e ético da discussão racional, tendo em vista que, sem ela, não há fundamentação e nem ordem nos fundamentos.
O discurso racional oriundo de uma reflexidade da situação comunicativa controlada, típica do modelo pergunta/resposta, não é um discurso fundamentado, mas sim fundamentante, haja vista que nos obriga à fundamentação (regra do dever de prova).
O pragmatismo toma o valor prático como critério de verdade, onde essa mesma verdade seria qualquer coisa na qual compensasse acreditar. A verdade, por sua vez possui suas dimensões de possibilidade:
1. Apodítico – verdade absoluta, mas não com certeza
2. Dialética – probabilidade
3. Retórica – verossimilhança
4. Poiético – possibilidade
Toda verdade atravessa três fases:
1. É ridicularizada
2. É violentamente contrariada
3. É aceita como a própria prova
Tudo que é irracional é empírico , uma vez que se trata da negação da discusão.
MEUGNIN