Consciência filosófica
(1) Duas ocorrências autênticas formam o fundo de qualquer abordagem atual do problema da consciência: (a) o avanço enorme das ciências empíricas e (b) a singularidade e o momentâneo da consciência-imediata. Achamos que a maneira de unir essas ocorrências díspares é começar com a consciência-imediata única e terminar com as consciências-mediatas-dos-outros.
(2) O início da observação científica empírica é a consciência-imediata ou o "isto". Esse "isto" é imediato e momentâneo. Não fazem parte dele as ocorrências passadas, somente a ocorrência atual.
(3) Além do "isto", há o "fora". O" fora" compreende (a) ocorrências presentes mediatas externas ao" isto", (b) ocorrências passadas mediatas externas ao "isto" e (c) ocorrências passadas mediatas internas no lugar do "isto".
(4) Sou um cético probabilista. Sou um cético, já que qualquer ocorrência além do "isto" nunca é completamente certa. Sou um cético probabilista, já que as ocorrências apresentam probabilidades maiores ou menores.
(5) Qualquer ocorrência no "isto" chamei de fenômeno. Qualquer ocorrência no "fora" chamei de acontecimento.
(6) De acordo com a hipótese fundamental, o "fora" presente existe. De acordo com a hipótese de duração, o "fora" passado existe também. De acordo com a hipótese da ordem, o "fora" é ordenado numa maneira compreensível para o "isto". De acordo com a hipótese do universo comum, há coalescência de uma multidão de "isto-s" e" fora-s" num universo comum. São todas hipóteses básicas.
(7) Além disso, há uma hipótese básica de acordo com a qual os acontecimentos podem ser divididos em fatuais, inferidos de fenômenos perceptivos salientes, e teóricos, inferidos de fenômenos de pensamento salientes. Há uma hipótese básica de acordo com a qual os acontecimentos fatuais podem ser divididos em superficiais, capazes de serem observados a partir de uma inferência única tendo como base os fenômenos, e