Consciencia
Apesar de muitas vezes empregado com o mesmo sentido, o termo Ser consciente não significa o mesmo que Estar consciente, muito embora haja uma estreita interdependência entre ambos.
Estar consciente significa estar atento aos próprios pensamentos e aos sentimentos e emoções que determinam nossos comportamentos e atitudes, no exato momento em que elas acontecem.
Já na ótima definição de Ana Beatriz Barbosa Silva no livro Mentes Perigosas, “Ser consciente refere-se à nossa maneira de existir no mundo. Está relacionado à forma que conduzimos nossa vida e, especialmente, às ligações emocionais que estabelecemos com as pessoas e as coisas no nosso dia a dia”. Resumindo também o texto lido podemos acrescentar que Ser consciente é também se relacionar de forma ética com toda e qualquer forma de vida que habita este Planeta, reconhecendo, respeitando, sustentando e aceitando suas necessidades e características únicas, garantindo, assim, o seu direito de existir e de se realizar enquanto espécie.
Ser consciente é a forma como conduzimos nossa vida. A consciência é um atributo que transita entre a razão e a sensibilidade, ou seja: cabeça e coração. É a voz secreta da alma que habita em nosso interior e que nos orienta para o caminho do bem.
Isso nos faz repensar o emprego desta palavra no nosso cotidiano. Quando arriscamos a vida para salvar um animal de estimação em um incêndio, quando perdemos uma reunião de extrema importância para ajudar um amigo ou ficar em casa com um filho doente, estamos em pleno uso de nossa consciência, porque estamos agindo pelo amor! O consciente nem sempre é racional, mas certamente será sempre movido pela afetividade.
Seguindo essa idéia, a consciência genuína é a capacidade que temos de nos colocarmos no lugar de outrem, de nos fazer pedir desculpas quando erramos, de sentir felicidade com a alegria de outras pessoas, de nos entristecermos com tragédias, de protestarmos conta injustiças, etc. A consciência genuína é a