Conquistas e lacunas da enfermagem
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A visibilidade da profissão de enfermeiro: reconhecendo conquistas e lacunas Esse artigo traz um estudo de opinões de estudantes de enfermagem ao ingressarem no curso de graduação e ao concluírem esse mesmo curso. Os acadêmicos são questionados sobre uma retratação própria sobre a profissão de enfermeiro: possibilidades de atuação, reconhecimento e focos da profissão A ideia que esses acadêmicos tinham ao ingressar na faculdade era de uma profissão pouco evoluída, com pequeno campo de atuação, – apenas em hospitais, clínicas, centros de saúde e unidades básicas – pouca autonomia, como auxialiar de outros profissionais. Estando estes mesmos acadêmicos no 8° período da graduação, já possuiam uma visão do exercício profissional do enfermeiro mais evoluída; já conseguiam enxergar um campo maior e mais diversificado para a sua atuação, apesar de a graduação ter sido em sua maior parte voltada para o serviço primário ou terciário; veem a enfermagem como uma profissão em constante desenvolvimento, como fundamental e insubstituível quando se trata de cuidado de qualidade e com um leque de possibilidades de atuação. Todavia os discentes percebem nitidamente a invisibilidade, a falta de reconhecimento, de corporativismo e de organização da profissão e reconhecem que ainda têm muito o que conquistar. Este estudo também nos permitiu analisar duas representações em enfermagem: o “antes” e o “agora”: “Antes” viam o enfermeiro como auxiliar de outros profissionais, sobretudo dos médicos; subordinado, sem conhecimentos mais profundos, consideram que sua atuação era apenas hospitalar, auxiliando paciente e médico, praticando funçoes mais ”sujas” e ”árduas”. “Agora” associam o enfermeiro a uma imagem de médico “fazem o papel de médico” , prescrevem, coordenam e consideram que essa profissão pode ser autônoma , que o enfermeiro pode ser especialista em diferentes campos e especialidades. Atraem ações de decisão, coodernação, fazem