Conjunto Habitacional da Malagueira - Arquitetura
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A ideia era construir uma nova comunidade, que eventualmente seria propriedade dos residentes numa organização cooperativa. Não fazia parte do projeto a ideia de “habitação social”, já que a Malagueira não era pensada como uma instalação típica de habitações sociais subvencionadas.
Revista El Croquis
No lugar, existiam dois bairros Santa Maria e Nossa Senhora da Glória, que cresceram ao longo de uma das vias radiais que saem da cidade, criando um eixo leste-oeste. Também passa um rio nos limites desses bairros, que juntos constituem os limites da nova construção.
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O modelo para o desenho da Quinta da Malagueira foi a malha urbana pre-existente do bairro Santa Maria, possibilitando a criação de um padrão de novas ruas de pequenos fragmentos numa malha ortogonal. O projeto foi divido em vários grupos de habitações, implantados em diferentes ângulos, formando distintos bairros, cujos espaços intersticiais formam espaços públicos, utilizados para usos comunitários, lojas, estacionamento, recreação e a circulação de pedestres.
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Um sistema de aquedutos de concreto conecta os grupos residenciais, e proporcionam a infraestrutura para água e distribuição elétrica. Os aquedutos eram uma caracterisitca da época romana e, depois, da época renascentista, e restos destes ainda são visíveis em Évora. Foram utilizados canais feitos com blocos de concreto apoiados em colunas que formam uma estrutura contínua, como uma galeria que conecta os bairros, fornecendo o serviço a cada casa. O aqueduto foi justificado pelo baixo custo e que, ao mesmo tempo, funciona como um elemento