CONJUGA O

CONJUGAÇÃO
O DNA é transferido de uma célula doadora para uma receptora por meio de um canal intercelular especializado, uma ponte de conjugação (2), que se forma entre elas. As células doadoras possuem apêndices de superfície celular chamado PILI F. A síntese desses PILI F (permitem o contato entre as células - 1) é controlado por genes presentes em uma pequena molécula celular de DNA chamada FATOR F (fator de fertilidade). Bactérias que contem esse fator são capazes de transferir genes para outras bactérias.
O fator F é um epissomo, portanto ele pode existir em dois estados:
(I) Autônomo, replicando-se independentemente do cromossomo bacteriano ou
(II) Integrado, estando covalentemente ligado ao cromossomo bacteriano e replicando-se como parte dele. Uma doadora que conduz um fator F autônomo é denominada célula F+. Uma receptora sem o fator F é denominada ‘’F-‘’. Quando uma ’’ F+’’ se conjuga com uma ‘’F-‘’, apenas o fator F é transferido. Ambas as células tornam-se’’ F+’’, porque o fator F é duplicado durante a transferência e cada célula recebe uma cópia.
O fator F pode integrar-se ao cromossomo por meio de eventos de recombinação sítio específicos. A integração do fator F é mediada por curtas sequências de DNA que estão presentes em várias cópias tanto no fator F quanto no cromossomo bacteriano. Assim, um fator F pode integrar-se a muitos sítios diferentes no cromossomo bacteriano. Uma célula que leva um fator F integrado é chamada CÉLULA HFR ( de alta frequência de recombinação). Neste estado integrado, o fator F medeia a transferência do cromossomo da célula HFR para uma receptora (‘’F-‘’) durante a conjugação. Geralmente, as células separam-se antes que a transferência cromossômica esteja completa.
. Mecanismos de transferência:
O mecanismo que transfere o DNA durante a conjugação é o mesmo para fatores F autônomos ou integrados. A transferência é iniciada em um local chamado Ori T (O fator F tem ainda outras duas origens de replicação: oriV-