conhecimentos gerais
A sua tempo de vivencia é meio incerta por parte dos autores, onde varia de 1324 a 1384 (Lindemberg, 1964 e Hurlbut, 1979) e 1328 a 1384 (Daniel-Rops, 1996), concordando todos numa só cidade.
No séc. XIV na Inglaterra, John Wycliff (1324-1384) iniciou uma reforma. Na qualidade de sacerdote e pároco de Lutterworth, começou a atividade destinada a reconduzir os cristãos à pura doutrina apostólica. Na sua obra sistemática “Summa theologiae” nega a igreja a qualquer direito ao domínio terreno. A igreja deve ser pobre, como na época dos apóstolos. A Bíblia particularmente o novo testamento, constitui a única norma da fé. Só existe uma igreja geral, cujo chefe é cristo. O papa não pode aspirar a ser chefe da igreja. A salvação do homem repousa na graça de Deus patenteada na predestinação, e não na ligação com a igreja oficial e por intermédio da hierarquia. O sacerdócio é comum a todos os crentes. A Bíblia deve ser bem comum de todos, sendo, pois mister traduzi-la em todas as línguas. Revive o ideal da pobreza, do desapego aos bens, e da liberdade, tanto de alma como de espírito, de qualquer posso. Recusa a transubstanciação do pão e do vinho e nela vê, como os primeiros cristãos, uma ligação espiritual com Cristo. A Bíblia é a única norma da fé. Adoração de imagens, a veneração de relíquias, as romarias, as missas fúnebres, o celibato, a confissão oral, são criações posteriores da igreja, sem base na Bíblia e devem ser, portanto rejeitados.
A igreja o perseguiu mas ele permaneceu pároco de Lutterworth até à morte (em 28 de Dezembro de 1384, enquanto rezava a missa, caiu vitimado por um ataque de apoplexia). Era tão elevado o número dos seus partidários que um contemporâneo afirmou, certa vez, que de dois habitantes das ilhas britânicas um era Wiclifiano.
Johannes Hus
Boêmio, queimado em 06 de Julho de 1415 em Constança, retomou a doutrina de Wycliff, pregando também que a Bíblia era o único mandamento, e reintroduzindo a comunhão em ambas as