CONHECIMENTO SOBRE A S FILIS ENTRE MULHERES RECLUSAS

CONHECIMENTO SOBRE A SÍFILIS ENTRE MULHERES RECLUSAS

Karla Vivianne Araújo Feitosa1, Augusto Cézar Antunes De Araújo Filho2, Telma Maria Evangelista De Araújo3

INTRODUÇÃO: A sífilis é uma doença infectocontagiosa sistêmica de evolução crônica, com manifestações cutâneas temporárias e é classificada como uma das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). A transmissibilidade das DST está intimamente relacionada ao conceito de vulnerabilidade e quando tratamos de mulheres reclusas, a situação de vulnerabilidade aumenta, apesar de existirem programas instituídos como o Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário, que objetiva garantir o acesso à saúde pelas pessoas privadas de liberdade, oferecendo ações e serviços de atenção básica dentro das unidades prisionais. Essa vulnerabilidade está relacionada a comportamentos que expõem esses indivíduos à infecção. A organização social, bem como o estilo de vida, práticas de violência, incluindo o abuso sexual, e práticas homossexuais, possivelmente relacionadas ao tempo de encarceramento, fazem desse grupo uma população de risco para as DST. OBJETIVO: Identificar o conhecimento de mulheres reclusas sobre a sífilis. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal, que foi desenvolvido por meio de inquérito, com coleta de dados realizada em uma penitenciária feminina no município de Teresina, no mês de novembro de 2013. A população foi constituída pelo universo de internas da citada penitenciária (n= 131). RESULTADOS: A maioria das participantes do estudo (51,9%) referiu ter alguma informação sobre sífilis, entretanto, 60,3% não souberam informar como se dá a transmissão da doença. As mulheres que afirmaram saber como se dá esse processo destacaram as relações sexuais desprotegidas (89,8%) como o principal meio de contágio. Como principais fontes de informação as participantes elencaram os serviços de saúde, com 56,6%, seguido da televisão, com 52,5%. No que se refere à prevenção da sífilis 90,5% das