Conhecer a importância de preservar os mananciais, através da gestão pública e da participação da sociedade
A água é o recurso ambiental mais importante e também mais ameaçado do planeta terra. De acordo com estatísticas do Seminário realizado no dia 09 de setembro de 1999, na Câmara dos Deputados, em Brasília, sob o título Água: o desafio do terceiro milênio, “o Brasil detém 12% da água fluvial do Globo, mas 68% está concentrada na Bacia Amazônica. Da água doce do mundo (3% do total), 77% é congelada e está inacessível; 22% é água subterrânea e apenas 0,1% está nos rios”.
O jornal Zero Hora, divulgando dados apresentados no Fórum Internacional das Águas – A vida em debate, realizado em Porto Alegre, de 08 a 11 de outubro de 2003, traz um cenário ainda mais assustador, no artigo escrito pela colunista Letícia Duarte, ao informar que “em 30 anos, 3 bilhões de pessoas em 52 países poderão enfrentar a falta crônica de recursos hídricos. Entre os 5,4 bilhões de habitantes da terra, mais de ¼, ou seja, 25,92% ou 1,4 bilhão de pessoas não tem acesso a água potável. O consumo de água no mundo dobra a cada 21 anos. No Brasil, apenas 35% do esgoto recebe algum tipo de tratamento.”.
A escassez de água potável é um problema ambiental de proporções mundiais, e é em função disso que a preservação dos mananciais hídricos é de suma importância na garantia do equilíbrio ecológico e na defesa e preservação do meio ambiente para as presentes e futuras gerações.
A intervenção do poder público na adoção de políticas, projetos e planos na fiscalização e licenciamento ambiental de atividades e empreendimentos efetiva ou potencialmente poluidores, na prevenção da ocorrência de degradação ambiental de mananciais e cursos d’água, e na recuperação de passivos ambientais gerados é imprescindível para uma eficiente gestão ambiental dos recursos hídricos de acordo com os postulados constitucionais de defesa do meio ambiente.
Neste contexto é que a atuação conjunta da população, da sociedade