Confucionismo

1. Histórico

A origem do Confucionismo é remontada ao século VI antes de Cristo, tendo sido fundada por Kongzi (grafada Confúcio na língua latina) - por volta de 551 a 479 a. C. na China. O Confucionismo foi a doutrina oficial na China durante quase 2 mil anos, do século II até o início do século XX. Fora da China, a maioria dos confucionistas está na Ásia, principalmente no Japão, na Coréia do Sul e em Cingapura.

2. Ensinamentos

O princípio básico do confucionismo é conhecido pelos chineses como junchaio (ensinamentos dos sábios) e define a busca de um caminho superior – Tao – como forma de viver bem e em equilíbrio entre as vontades da terra e as do céu. Confúcio é mais um filósofo do que um pregador religioso.

Suas ideias sobre como as pessoas devem comportar-se e conduzir sua espiritualidade se fundem aos cultos religiosos mais antigos da China, que incluem centenas de imortais, considerados deuses, criando um sincretismo religioso.

Confúcio ensina que o ser humano deve cultuar seus antepassados mortos, de forma a perpetuar o mesmo respeito e amor que tem por seus pais vivos.

2.1. Deus ou deuses

No Confucionismo não existe um Deus criador do mundo, nem uma igreja organizada ou sacerdotes. O alicerce místico de sua doutrina é a busca do Tao, conceito herdado de pensadores religiosos anteriores a Confúcio. O Tao é a fonte de toda a vida, a harmonia do mundo, é o ancestral imutável de todas as coisas, a fonte da qual tudo veio a ser.
No confucionismo, a base da felicidade dos seres humanos é a família e uma sociedade harmônica. A família e a sociedade devem ser regidas pelos mesmos princípios: os governantes precisam ter amor e autoridade como os pais; os súditos devem cultivar a reverência, a humildade e a obediência de filhos.

2.2. O Homem
A humanidade é o núcleo no confucionismo. Confúcio observou que, naturalmente, os homens são semelhantes, mas, na