Conforto
Aliados a isso, a estética, a otimização dos espaços, a durabilidade e o custo competitivo são características que pautam a especificação de móveis para escritórios. As exigências, portanto, crescem, e ainda desafiam o mobiliário a interagir com uma série de instalações, como cabeamento elétrico, de dados, de telefonia e de condicionamento de ar.
Apesar disso, o Brasil tem evoluído pouco no desenvolvimento de novas soluções e de materiais para o mobiliário corporativo, avalia o arquiteto Dante Della Manna. Ele responsabiliza a mentalidade da compra baseada no menor preço e o desconhecimento de critérios de qualidade de muitos compradores por esse lento progresso. "Em relação ao design e à ergonomia, por exemplo, chega a ser covardia comparar o que temos no Brasil com a infinidade de soluções existentes na Europa", comenta o arquiteto Marcelo Agosto, da Balken Arquitetura.
"Nas grandes corporações, o departamento de compras nem sempre possui formação técnica para definir o mobiliário. Então, só se baseia no preço", acrescenta o titular do escritório BF2, Augusto Ferreira, ressaltando a importância do arquiteto orientar o cliente em meio a tantas opções no mercado.
Seja pensando em reduzir custos, seja com a intenção de prover um mobiliário mais adequado às necessidades do usuário, algumas mudanças vêm sendo realizadas pela indústria e por especificadores. "Tanto as estações de trabalho quanto os assentos vêm sofrendo ajustes e modificações gradativas para atender a