conforto ambiental
Todo arquiteto deve ser capaz de projetar considerando as especificidades climáticas do local, a luz natural, o conforto ambiental e a eficiência energética como parâmetros de projeto arquitetônico, enfocando o desenvolvimento bioclimático sustentável. “Conhecer as condições ambientais e visitar o local do projeto são fundamentais para se ter uma noção correta de todas as particularidades como percepção dos ventos, percurso do sol, ruídos acústicos e vegetação, por exemplo. Posteriormente, com as simulações feitas em softwares a partir dos dados obtidos no local, temos como ter uma visão bem próxima da realidade e, assim podemos fazer os ajustes necessários antes que a obra seja executada”, destaca Virgínia Araújo. Segundo a professora, a maior preocupação do arquiteto deve existir na fase inicial do projeto, anterior à execução.
Conforto Ambiental e Eficiência Energética estão intimamente ligados, e se executados de forma correta podem gerar até 70% de economia de energia, sendo assim um dos grandes desafios dos arquitetos. Com o tipo de vidro correto, por exemplo, pode-se controlar a luz e o calor no interior das edificações, gerando assim um conforto térmico e luminoso. Já para o conforto acústico é necessário que os projetos de estrutura, caixilharia, ar condicionado e interiores sejam compatibilizados, otimizando assim o Conforto Ambiental. “Quando planejado na fase de projeto o Conforto Ambiental se torna mais eficiente e mais barato”, enfatiza Virgínia Araújo.
O cliente é uma peça-chave nesse conceito de Conforto Ambiental, pois é dele que deve partir a