Conformação de Plasmideos
Os plasmídeos são pequenas moléculas circulares de ADN fechado que têm a capacidade de se reproduzir independentemente da replicação do ADN cromossómico do organismo. Ocorrem, geralmente, em bactérias, e por vezes, também em organismos eucariontes unicelulares e em outras células eucarióticas superiores. O seu tamanho varia entre poucos milhares e mais de cem mil pares de bases. Apesar disto, os plasmídeos utilizados como vectores de como vectores de veículo de inserções de ADN estranho (“foreign DNA”) para o interior das células têm normalmente uma dimensão muito pequena, o que torna a sua manipulação mais fácil.
A replicação do ADN plasmídico é feita da mesma maneira que se realiza a replicação do ADN cromossómico, o que permite uma replicação autónoma, à mesma velocidade ou a uma velocidade superior, o que provocará um elevado número de cópias de plasmídeo na célula. Resumidamente, existem características para que um plasmídeo possa ser utilizado como vector. O plasmídeo tem que possuir uma sequência única que seja reconhecida por uma dada enzima de restrição (para que seja possível dissectar o ADN num único local, possibilitando a linearização do ADN circular e a sua posterior inserção do ADN estranho) e, por último, tem que possuir um gene de selecção que permita distinguir as células que incorporaram o plasmídeo daquelas que não o fizeram.
Para tentar calcular o tamanho aproximado do plasmídeo e analisar a sua conformação, terei que recorrer ao processo de electroforese (em gel de agarose).
Esta técnica foi introduzida cientificamente por A.E. Kabat e Arne Tiselius em 1939, com a intenção de separar partículas orgânicas.
A electroforese em gel, é uma técnica de separação de moléculas, que envolve a migração de partículas num determinado gel durante a aplicação de uma diferença de potencial. As moléculas são separadas de acordo com o seu tamanho, assim como o seu formato, pois as de menor massa irão migrar mais rapidamente que as de