Biologia Molecular
BIOLGIA MLECULAR
Uberaba/MG
2013
Introdução
A eletroforese é uma técnica analítica utilizada na análise de macromoléculas como proteínas e ácidos nucléicos. Essa técnica foi descoberta e empregada pela primeira vez em 1937 por Arne Tisélius um bioquímico sueco. O efeito eletroforético tem como base a teoria de Debye-Hückel-Onsager, onde esta teoria de dissociação eletrolítica aceita o fato de as partículas carregadas moverem-se sob a influência de forças eletrostáticas para um eletrodo de carga oposta quando é aplicada uma diferença de potencial em uma solução contendo eletrólitos. É a migração de uma molécula carregada sob a influência de um campo elétrico. A mobilidade eletroforética é dada por: μ= v/E = Z/f
A mobilidade eletroforética (μ) é a razão entre a velocidade(v) da macromolécula e o potencial elétrico (E) que move a macromolécula ou a razão entre a carga líquida(Z) e o coeficiente de atrito(f).
Em gel por ação de um campo eléctrico, a eletroforese é frequentemente utilizada para separar, e estimar o tamanho, de fragmentos de ácidos nucleicos. Através da comparação da distância percorrida pelos fragmentos com a percorrida por fragmentos de peso molecular conhecido (padrões de peso molecular) é possível estimar o peso molecular de cada fragmento da amostra a analisar.
A electroforese de DNA é normalmente realizada em gel de agarose. Quando sujeitos a um campo eléctrico, os ácidos nucleicos migram em direção ao polo positivo, uma vez que apresentam carga negativa a pH neutro. A agarose funciona como uma rede cujos poros deixam passar mais facilmente as moléculas menores, que vão portanto migrar mais do que as de maiores dimensões. A migração de um fragmento de DNA na forma circular, como é o caso de um plasmídeo não digerido, é diferente da migração do mesmo plasmídeo sob a forma linear (após difestão com uma