CONFLITOS E REVOLU O EM MARX
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – ICS
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS - EAD
Sociologia 2
Prof. Wendell Ficher
Aluno: Williamberg Barbosa Silva
Polo: Olho d’Água das Flores
Conflito e Revolução em Marx
Referências: Vídeo aula da unidade IV / Livro texto unidade IV / Portal Libertarianismo
Marx assumiu que os “interesses” eram independentes das ideias e pensamentos humanos. Ele afirmou que o socialismo era o sistema ideal para o proletariado. Disse também que os interesses de classe determinam o pensamento dos indivíduos e que esta condição provoca conflitos irreconciliáveis entre as várias classes. Marx então voltou ao ponto inicial – isto é, o socialismo é o estado ideal.
Os conceitos de “classe” e “conflito de classe” eram fundamentais no Manifesto Comunista (1848). Mas Marx não disse o que era uma “classe”. Marx morreu em 1883, 35 anos depois da publicação do Manifesto Comunista. Nesses 35 anos ele publicou muitos volumes, mas em nenhum deles ele disse o que ele queria dizer pelo termo “classe”. Após a morte de Marx, Friedrich Engels publicou o manuscrito inacabado do terceiro volume de O Capital (Das Kapital). Engels disse que este manuscrito, no qual Marx tinha parado de trabalhar muitos anos antes de morrer, foi encontrado na escrivaninha de Marx depois de sua morte. Num capítulo de três páginas naquele volume, Marx nos conta o que não era uma “classe”. Mas você pode procurar por todas suas obras para compreender o que era uma “classe”, jamais irá encontrar. Na realidade, “classes” não existem na natureza. É o nosso pensamento, nossas “classificações em categorias” que constrói classes em nossas mentes. A questão não é se as classes sociais existem no sentido de Karl Marx; a questão é se nós podemos utilizar o conceito de classes sociais na forma como Karl Marx o entendia. Nós não podemos.
Marx não viu que o problema do “interesse” de um indivíduo, ou de uma classe, não pode