Conflitos Entre Israel E Palestina

Conflitos entre Israel e Palestina
Os conflitos entre Israel e Palestina têm extensas raízes culturais que remontam a vários séculos.
Em 1897, ficou decidido que os judeus retornariam em massa à Terra Santa, em Jerusalém. Nessa época, viviam na área cerca de 500 mil árabes. Em 1903, 25 mil imigrantes judeus já estavam vivendo entre eles. Em 1948, pouco antes da criação do Estado de Israel, os judeus somavam 600 mil.
Confrontos começaram a ocorrer à medida que a imigração aumentava. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o fluxo de imigrantes aumentou drasticamente, porque milhões de judeus se dirigiam à Palestina fugindo das perseguições dos nazistas na Europa.
Em 1947, a ONU tentou solucionar o problema e propôs a criação de um "Estado duplo": o território seria dividido em dois Estados, um árabe e outro judeu, com Jerusalém como "enclave internacional". Os árabes não aceitaram a proposta.
No dia 14 de maio de 1948, Israel, o Estado Judeu e Democrático, declarou sua independência.
Em 1967, aconteceram os confrontos da chamada "Guerra dos Seis Dias". Israel conquistou, de uma só vez, toda a Cisjordânia, as Colinas de Golan e Jerusalém Oriental.
Em 1987 aconteceu a primeira Intifada, palavra árabe que significa "sacudida" ou "levante", quando milhares de jovens saíram às ruas para protestar contra a ocupação israelense, considerada ilegal pela ONU.
A segunda Intifada teve início em setembro de 2000, após o então primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, ter caminhado nas cercanias da mesquita Al-Aqsa, considerada sagrada pelos muçulmanos, e que faz parte do Monte do Templo, área sagrada também para os judeus.
Com o apoio americano ao longo dos anos, Israel permanece nos territórios ocupados e continua se negando a obedecer a resolução 242 das Nações Unidas, de novembro de 1967, que obriga o país a se retirar de todas as regiões conquistadas durante a Guerra dos Seis Dias. Aliado a uma campanha de atentados e boicotes de palestinos que se negam a