Confições de sto. agostinho e a psicologia

Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano e seus processos mentais. Melhor dizendo, a Psicologia estuda o que motiva o comportamento humano – o que o sustenta, o que o finaliza e seus processos mentais, que passam pela sensação, emoção, percepção, aprendizagem, inteligência, até meados do séc. XIX, era confundida por muitos com a Filosofia, Sócrates, Platão e Aristóteles deram o pontapé inicial na instigante investigação da alma humana.
Durante a “era cristã” – quando todo conhecimento era produzido e mantido a sete chaves pela Igreja, Santo Agostinho e São Tomas de Aquino partem dos posicionamentos de Platão e Aristóteles respectivamente.
Por hora vamos falar apenas de Santo Agostinho que através das “confissões”, somou e muito para a Psicologia como a conhecemos hoje.
Santo Agostinho (354-430) nasceu na costa do Norte da África (atualmente Argélia) filho de mãe cristã e pai pagão. Estudou retórica e foi muito influenciado pela leitura do Tratado Hortensius de Cícero. Ele disse que depois de estudar Cícero compreendeu que deveria estar sempre em busca da verdade. Foi durante algum tempo um adepto de uma seita persa chamada maniqueísmo em Milão conheceu o neoplatonismo de Plotino e influenciado por Santo Ambrósio converteu-se ao Cristianismo. Foi um meticuloso observador da natureza humana fazendo algumas observações que são descrições de estágios de desenvolvimento psicológico, sua descrição do crescimento da capacidade de se concentrar da criança e de sua habilidade de comunicar considerado por ele muito mais uma força interna do que o resultado do ensino dos pais enfatiza e muito o alto conhecimento afirmando que somente a alma conhece a alma. Quando é chegada a idade das trevas (400 a 1450) a grande referencia para o pensamento cristão são os escritos de Santo Agostino. Teve nas confissões sua maior contribuição para a Psicologia. Vemos em seu livro “Confissões” um relato sobre sua vida nos dando uma ideia de como para ele é importante esse