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1. Parmênides afirma que o ser é “idêntico a si mesmo, imutável, eterno, imperecível,invisível aos nossos sentidos e visível apenas para o pensamento”(CHAUI, 2003, p.184).
O documentário Deus e o Universo trata da origem do universo e das tentativas do homem em compreendê-lo. Primeiro de forma mítica, através de lendas e religiões, e por fim através do pensamento científico. Baseado nisso, a afirmação de Parmênides não é compatível com o conceito de evolução apresentado no documentário. Segundo Parmênides, o ser é idêntico a si mesmo, imutável, eterno, já no documentário, o ser apresenta-se como elemento mutável, suscetível as mudanças de épocas, climáticas entre outras, que vieram a interferir no processo de evolução do ser. Além disso, existem várias teorias para explicar o seu surgimento no universo, então como pode um ser proveniente de diversos pensamentosser igual? É uma contradição lógica. No entanto, o documentário apresenta teorias que baseiam-se em estudos científicos, onde cada vez mais os pesquisadores se aproximam de uma resposta ainda mais condizente com a realidade, entretanto a ciência é infinita, à proporção que eles desvendam os segredos do universo, novos elementos desconhecidos serão descobertos, contribuindo para ideia de que o ser não é imutável. E consequentemente, contrariando as acepções de Parmênides.
2. Aristóteles afirma que as essências “estão nas próprias coisas, nos próprios homens, nas próprias ações e é tarefa fa Filosofia conhecê-las ali mesmo onde existem e acontecem” (CHAUI, 2003, p.188).
A partir da definição acima como podemos entender a problemática do tempo levantada no documentário O tempo.
Para Aristóteles, a mudança era critério de diferenciação dos seres, dessa forma surge o movimento, que além de significar alteração de local, se aplica a toda e qualquer mudança que o ser venha a sofrer. Portanto, alterações qualitativas, quantitativas nos remetem a uma ideia de tempo. É possível