Confiabilidade na manutenção
A atividade de engenharia é, nos dias de hoje, mais do que em qualquer outro momento, uma atividade coletiva. O trabalho de equipe (time), o assessoramento de especialistas, o registro de informações e a gestão de todo esse processo, encontra-se na atualidade, ao nível das necessidades básicas. Esse paradigma vem sendo impulsionado pelo mercado que exige máquinas e equipamentos de baixo custo com qualidade, que execute tarefas cada vez mais complexas em menor tempo, com segurança e máxima disponibilidade. A manutenção industrial e os agentes de manutenção, nesse contexto, são motivados a estudarem e reorganizarem o tempo em atividades que leve a tomada de decisão integrada ao sistema de produção. O foco da discussão está apontado para sistemas de gestão da manutenção, que possam fornecer resultados mais promissores do que os obtidos pela manutenção centrada no reparo - MCR. O destaque atual está na manutenção centrada na confiabilidade – MCC (RCM - Reliability Centered Maintenance) e manutenção para a produtividade total MPT (TPM – Total Productive Maintenance). O que está colocado no presente momento é como se fará a adoção das novas práticas? Como correlacionar as atividades de manutenção praticada em nível de “chão de fábrica”, com a confiabilidade, que é um atributo do projeto do produto, e com a produtividade, que está num contexto gerencial mais amplo? O que deve ser identificado como atributo norteador da relação confiabilidade e manutenção? Estas questões têm nos motivado a fazer vários estudos, procurando imprimir conceitos e procedimentos que considere estas questões e que as integre em todo o processo de produção. Olhando ao longo da história do desenvolvimento tecnológico, nota-se que nos chamados países do “primeiro mundo”, tecnologias e métodos de controle de processo foram sendo testados e implementados. Algumas dessas experiências que tinham aplicações específicas, como por