Conectividade para coisas que não são conectadas

“Conectividade para as coisas que não são conectadas”
Resumo

O que se pretende neste trabalho é avaliar as oportunidades de melhorias e os impactos da evolução tecnológica da utilização de métodos automáticos de identificação de objetos e coisas, bem como estabelecer correlações dos elementos e metodologias existentes, chamado de “internet das coisas” para melhor administrar as relações nas organizações a partir de interação da comunicação com a identidade, alteridade e cultura organizacional, sustentabilidade, memória e as narrativas institucionais. Ocupa-se de estudos interdisciplinares entre a economia, a ciência da informação e a comunicação através de redes interativas de relacionamento por meio da web semântica. Palavras chaves: narrativas institucionais, redes interativas, web semântica, internet das coisas.

São Paulo, julho de 2012 Paulo Jarbas Oliveira da Silva Junior

Parte I: Introdução
Cenário dos relacionamentos nas organizações

O fenômeno da globalização propiciou a disseminação de um conjunto organizado de significados próprios das diferentes culturas dos países, o que estreitou os relacionamentos na sociedade. A conquista por mercados tem gerado uma competitividade cada vez maior entre as organizações, que em muitos casos, oferecem serviços e produtos semelhantes. Novas demandas da sociedade têm proporcionado maior utilização da comunicação e, em especial, da forma como as pessoas, os objetos e as coisas estão conectados, pois é cada vez mais importante compreender a dinâmica e os mecanismos pelos quais a organização se relaciona com seus distintos públicos. Vivemos em uma época de constantes transformações. Novas práticas surgem e as antigas mudam adquirindo novos significados e usos. A comunicação administrativa, interna, institucional e mercadológica, que têm por base tanto a perspectiva de uma filosofia da comunicação integrada quanto princípios da ética, responsabilidade social, de gêneros e etnias e classes sociais estão