Condutibilidade elétrica dos ácidos
Físico, matemático e químico sueco, nascido no condado de Wijk, criador da teoria da dissociação eletrolítica.
Foi em 19 de fevereiro de 1859 que Carolina Tumberg deu a luz um filho, batizado com o nome de Svante August Arrhenius. O pai Svante Gustav Arrhenius, era, nessa época, administrador do condado sueco de Wijk, de onde a família mudou para a cidade próxima de Uppsala. Foi na escola da catedral dessa localidade que Svante completou o curso secundário, aos dezessete anos, obtendo ótimas notas em Matemática, Física e Biologia. Ingressou então na universidade Upsala, onde, durante cinco anos, estudou Matemática, Física e – com menor interesse – Química.
Universidade de Upsala
Após a graduação em 1881, Arrhenius mudou-se para Estocolmo, cidade que oferecia melhores possibilidades de pesquisa. Lá, foi acolhido cordialmente pelo professor Erik Edlung, em cujo laboratório de Física passou a trabalhar.
Em Estocolmo (1821) cursou o doutoramento, estudando com o professor Erik Edlund, que o orientou no estudo das descargas elétricas através dos gases (1891-1905). As anomalias observadas nas propriedades das soluções de eletrólitos, substâncias solúveis pela ação da eletricidade, levaram-no a estabelecer a teoria da dissociação eletrolítica, cujos fundamentos foram apresentados pela primeira vez à comunidade científica quando da defesa de sua tese de doutorado (1884), no Instituto de Física de Estocolmo, passando a se dedicar exclusivamente a sua pesquisa sobre eletrólitos (1886-1890).
Definitivamente se tornou o criador da teoria da ionização dos eletrólitos (1887), ao aperfeiçoar o enunciado de sua teoria e receber o apoio de renomados cientistas de sua época como William Ostwald, Ludwig Boltzmann e Jacobus van’t Hoff. Sua conclusão era que os eletrólitos em solução dissociavam-se em partículas carregadas eletricamente e que a soma das cargas positivas e negativas era igual, sendo a solução, portanto,