Ambiguidade
ENUNCIADO DE CAMINHÃO: A AMBIGUIDADE
Professora doutora: Maria Auxiliadora Gonçalves Cunha; Bolsista: Jéssica Rayany dos Santos Damas
Universidade Estadual do Maranhão/Departamento de Letras
Introdução: A presente pesquisa tem como objetivo apresentar algumas reflexões sobre o gênero discursivo enunciado de caminhão. As sentenças linguísticas usadas pelos caminhoneiros são exemplos bem nítidos dessa simbologia linguística, que expressam a relação que os caminhoneiros estabelecem com o mundo e o sentido percebido por quem ler. Essas expressões são as mais diversas, as quais apresentam pontos de vista, crenças, anseios, medos, expectativas de vida, protestos, insatisfações ante o sistema sociopolítico e capitalista. Bakhtin define gêneros como sendo “tipos relativamente estáveis de enunciados”. Para ele os gêneros são numerosos, uma vez que a capacidade produtiva do homem é inesgotável, isto é, a cada momento surgem novas manifestações de representações de sentido concebidas pelo poder criativo do sujeito. Os enunciados de caminhão fazem parte da vida e do dia-a dia dos caminhoneiros de forma viva e atuante.
Objetivos: Analisar os mecanismos lingüísticos e discursivos de construção dos enunciados de caminhão, mais precisamente a ambigüidade; Investigar as articulações dos fatores intralingüísticos e extralingüísticos no processo de produção e sentido.
Métodos e Resultados: Buscar-se-á a exploração do tema por meio de pesquisa bibliográfica pra a fundamentação teórica dos estudos a serem realizados. Far-se-á uso de pesquisas de campo visando compreender a ambigüidade do uso desses enunciados nos para-choques de caminhão, analisando o discurso do senso comum presente nos dizeres dos caminhoneiros, a partir da identificação do escopo causador das várias interpretações.
Conclusão: Serão analisados os enunciados coletados, utilizando-se a pesquisa bibliográfica e apartir deste analisar os diversos