concreto auto densavel
Viabilização Econômica do Concreto Auto-adensável
Tutikian, Bernardo Fonseca – Doutorando NORIE/UFRGS (btutikian@terra.com.br);
Dal Molin, Denise – Professora, Dr. UFRGS (dalmolin@ufrgs.br);
Cremonini, Ruy – Professor, Dr. UFRGS (rac@ufrgs.br)
1 Introdução
No Japão, em 1988, foi desenvolvido um concreto de alto desempenho com uma excelente deformabilidade no estado fresco e alta resistência à segregação. Este concreto, que possui a capacidade de se moldar nas fôrmas sem vibração ou compactação, passando coeso através das armaduras foi denominado de concreto auto-adensável (CAA) (OKAMURA, 1997). A evolução é significativa, já que se passou do concreto convencional com quatro componentes básicos, cimento, agregados miúdo e graúdo e água, para o auto-adensável com seis componentes, somando-se a estes materiais os aditivos (superplastificantes e, ocasionalmente, modificadores de viscosidade) e os materiais finos (pozolânicos ou não).
A maneira de modificar a trabalhabilidade do concreto, mantendo-se inalteradas as características do material endurecido, tem muita importância prática para os profissionais da construção civil. Para um mesmo desempenho, o construtor apreciará misturas mais trabalháveis, que requerem menor tempo e esforço e, conseqüentemente, menor custo de lançamento (PETRUCCI, 1998).
No Brasil, até recentemente, poucas obras foram realizadas com o CAA. Isto se deve à falta de estudos e a adaptação da tecnologia para a nossa realidade e, principalmente, ao custo deste tipo de concreto, que pode chegar ao dobro do de concretos convencionais. No entanto, Ambroise et al. (1999) testaram alguns CAA que tiveram um aumento de 20% no custo dos materiais em relação ao concreto convencional, e, levando-se em consideração a diminuição do custo com lançamento e adensamento, o valor final provavelmente decairia.
Para vencer estes obstáculos, foi realizado um amplo estudo no laboratório da
Universidade Federal