Concreto Armado II Cap 2 Funda Es
CAMPUS ALTO PARAOPEBA
DI SC I PL I NA: ESTR UTUR A S DE
C ON C R ETO A R MA DO I I
2. Fundações
2.1. Introdução
O projeto de uma fundação (infraestrutura) deve sempre ter como parâmetro básico a capacidade de suporte do solo que servirá de apoio
(fundações superficiais, tensões normais), ou do solo que será o responsável pela transferência das ações por atrito (fundações profundas, tensões tangenciais)
Também é fundamental um detalhamento correto da armadura para conferir a estabilidade necessária, boa funcionalidade e durabilidade à edificação. Normas:
NBR6118: 2014- item 22.6 e 22.7;
NBR 6122. Projeto e execução de fundações.
Etapas do projeto de fundações:
Estudo do terreno;
Estudo dos recalques;
Nível freático;
Situação geográfica da edificação;
Escolha do tipo, profundidade, dimensões: função da estrutura a ser suportada e condições do terreno;
Análise das ações: do edifício, do solo acima, peso próprio, empuxos
(terra, hidrostático);
Dimensionamento dos diversos elementos.
Na disciplina de concreto, o foco é o dimensionamento e detalhamento das armaduras. Serão determinadas as tensões atuantes e comparadas com as tensões admissíveis do solo previamente conhecidas, não cabendo considerações aprofundadas.
2.2. Tipos de Fundações
2.2.1. Fundações superficiais (ou rasa ou direta)
Da NBR 6122, as fundações superficiais são elementos em que a carga é transmitida ao terreno, predominantemente pelas pressões distribuídas sob a base da fundação, e em que a profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação. Df
b
Df ≤ 2b
Exemplos:
a) Sapatas isoladas (suportam um só pilar);
b) Blocos (as tensões são resistidas pelo concreto);
c) Radier (abrange todos os pilares da obra - pode ser admitido como uma laje); d) Sapatas associadas (sapata comum a vários pilares);
(a)
(b)
(c)
(d)
e) Sapatas corridas (suportam muros ou paredes - carga linear) .
(e)